sábado, 18 de junho de 2011

Mais sobre CC

Bom dia tudo bem???
Como passaram a noite?Aqui apesar do frio foi bem tranquila...
Hoje vou postar mais um texto sobre CC ok? Não quero convencer ninguém que pretende ou deixa o filho dormir sozinho a praticar cc, o que eu quero com esses textos é mostrar para aquelas que estão em cima do muro, para aquelas que praticam e as vezes se sentem um lixo por dormirem com os filhos e o mundo cair em cima sendo contra que não é coisa de outro mundo e nem é prejudicial ao bebê, pois quando nos sentimos seguras de algo não importa o que falarem você não se abaterá e até terá argumentos para debater sobre o assunto.
É claro que as crianças não querem dormir sozinhas! Não querem, nem precisam. Os bebês que não estão em contato com o corpo de suas mães, experimentam um universo sombrio e vazio que está bem longe do bem-estar que os trouxe a partir do período em que viveram no amor do ventre de suas mães.  Recém-nascidos não estão prontos para um salto para o nada: um lugar sem nenhum movimento, nenhum cheiro, nenhum som, nenhuma sensação de vida. Esta separação do corpo da mãe provoca mais sofrimento do que podemos imaginar e define um contrassenso na relação mãe-filho.
Tudo bem se nós trazemos as crianças para a cama. Nós todos seremos felizes. Você só precisa estar atenta para se certificar de que a criança vai dormir com um sorriso, que a noite é suave e não há nada que possa ser contraproducente, quando não há bem-estar. Infelizmente, as mães jovens não estão conscientes da sua capacidade de compreender os desejos de nossos filhos que estão inconfundivelmente claros. Circula socialmente a ideia que satisfazer a necessidade de um bebê os transformam em "mimados", mas, paradoxalmente, e novamente obter o resultado oposto ao esperado, pois, à medida que dormimos corpo a corpo com nossos bebês, também os tocamos e os apertamos... Eles irão reclamar mais e mais. Considere que o "tempo" para as crianças é visto como um fato doloroso e comovente se a mãe não comparece, ao contrário das experiências no útero, onde cada necessidade foi atendida imediatamente. 
Agora, a espera, dói. Se as crianças têm de esperar muito tempo para encontrar conforto nos braços de sua mãe, se agarram aos peitos vigorosamente, mordendo, ferindo ou chorando, só para terem acesso ao corpo materno. O medo é a principal companhia, porque sabem que a ausência da mãe voltará a qualquer momento para atormentá-los. As crianças têm direito de exigir o contato físico, porque são totalmente dependentes dos cuidados maternos. 
Precisamos ter a consciência do seu estado de fragilidade e sabendo o que todos os bebês saudáveis necessitam ao nascer: exigem cuidados básicos adequados para a sua sobrevivência. A noite é longa e escura, e nenhuma criança deveria passar por isso sozinha. Por quanto tempo? Até que a criança não necessite mais.

Por Laura Gutman      
Tradução: Simone de Carvalho, para o grupo Aleitamento Materno Solidário.




Um comentário:

Larissa Gusman disse...

Adorei o seu blog! Faço parte do Blogueiras Unidas e já estou te seguindo. Aguardo sua visita tb: http://blogdalagusman.blogspot.com/

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