Meninas agora quase toda semana teremos alguma convidada contando sua história, sobre algum tema específico ok?
Para estrear chamei uma amiga muito querida e que tem uma história vencedora, hoje tem dois anjinhos no céu e um na terra.
Essa é uma das mãezinhas queridas que Deus colocou em minha vida quando estava grávida do Mig. O Davi(filho dela) é muito parecido com o Mi em diversas fotos e algumas atitudes...nossos meninos lindos né Carolzinha?
"Olá, meu nome é Carolina, sou mãe, dona de casa e nas horas vagas, poetisa e escritora.
Há 8 anos eu iniciei o meu processo gestacional... casada há poucos meses engravidei pela primeira vez. Eu tinha 24 anos e não sabia que podia estar em risco naquela que era para mim a experiencia mais maravilhosa e também a mais dolorosa da minha vida. Aos 6 meses de gestação iniciei um quadro com dores abdominais terríveis, seguidas de fortes dores de cabeça, no posto médico da cidade litoranea e pequena em que eu morava fui medicada e orientada a fazer repouso, segundo os médicos se tratava de sintomas de parto prematuro. Em uma madrugada as dores eram tão fortes que eu vomitava e fui levada as pressas para o Pronto Atendimento, quando medida a minha pressão constatou-se que eu estava num quadro gravíssimo de Hipertensão Gestacional. Fui transferida para o melhor hospital da região e mesmo com a pressão muito alta não pude ficar, não havia leito disponível e me mandaram de volta para casa.
Medicada e orientada a não me estressar e repousar aguardei 2 dias, até que as dores aumentaram e fui para outro hospital, em outra cidade, já no Paraná, também litoranea e pequena com pouca estrutura. Iniciava-se um tormento, encontrar vaga disponivel em UTI para mim e meu bebe, ambas estávamos em risco. Fiquei internada 4 dias, com monitoramento de pressão, medicação e repouso até descobrir já aos 7 meses gestacionais que minah bebe não havia resistido. Eu tive DHEG (Doença Hipertensiva Específica da Gravidez), conculsionei antes do parto e consegui mesmo assim, parir minha menina, que pesava 1.100 KG no dia 19 de julho de 2003 de parto normal.
Antes de entrar para sala de parturientes no melhor hospital do Paraná o HC, minha mãe e meu marido foram avisados de que eu poderia não sair viva, era tudo muito sério, era tudo muito grave, lembro-me do beijo de despedida de ambos.
Eu fui diagnosticada como paciente pouco suscetível ao DHEG; já que ele acomete mães adolescentes... ou mães com mais de 40 anos. Fui avisada tbm que corria riscos nas demais gestações mas naum era para temer, podia naum ter nada. Mesmo amedrontada com a perda, sofrendo com o fim daquele sonho eu me apeguei ao desejo de tentar novamente e cerca de 2 anos depois engravidei novamente depois de muitas gravidez psicológicas e tentativas frustradas. Dessa vez o sonho durou muito pouco, aproximandamente 8 semanas e minha gravidez foi interrompida por um aborto espontaneo. Fatalidade. Bem, aqui é bom ressaltar que além de propensa ao DHEG eu sou RH - e meu marido RH+, qdo sofri o aborto não fui imunizada como era de se esperar, meu médico disse que não havia necessidade pq eu estava de pouco tempo de gravidez.
Quase 1 ano depois, eu engravidei de novo. Fiz um pré natal minuncioso, morava numa cidade maior e com mais recursos, mas estava de férias naquela cidadezinha litorânea, com 8 meses de gestação qdo comecei a ter contrações. Com medo de que tudo se repetisse voltei para minha cidade, procurei meu médico q estav de férias, ao ser examinada no plantão, os médicos me garantiram que estava tudo bem, não havia razão para panico, mas tudo indicava q meu menininho queria nascer antes do tempo. Fiquei em casa 2 dias, até minha cabeça começar a doer e as contrações aumentarem, qdo fui ao hospital já era tarde, não sabiamos, nem eu, nem equipe médica, precisar há quanto tempo o Marcelinho estava morto dentro de mim. Mais um pesadelo. Ao ser orientada por familiares e amigos a segurar nas mãos do Senhor me lembro de dizer "Já estou em Seus braços... sozinha eu naum aguento"!.
Eu tive um quadro de Eritroblastose Fetal, q é Incompatibilidade Sanguinea, causada por falta de imunização em uma gravidez RH+.
Ou seja eu devia ter tomado a vacina Rhogan qdo sofri o aborto...
Alguns meses depois da perda de Marcelinho fiz um coombs, um exame q mede a izoimunização sanguínea, eu ainda não podia engravidar, tinha marcas no meu sangue e meu médico foi bem claro, as chances de eu ter um filho eram bem remotas!!!
Isso era meados de 2007, eu naum me conformava com o fato de naum poder realizar meu sonho. Teve-se início uma corrente de oração q duraria mais de 1 ano. Pela ciencia as chances de eu parar de imunizar eram pequenas, e as chances de eu ter um bebe RH- eram nulas, (um lance de zigoto e heterozigoto q nunca entendi), e ainda tinha o quadro de DHEG q me perseguia e me apavorava, embora naum tenha sido isso q tenha levado Marcelinho a morte como o fez com Yasca Maria, eu tive a pressão alterada nos ultimos dias antes do parto do meu menino.
Eu continuava com a ideia fixa de ter um filho, e já pensava em adoção, nos mudamos de SC para sergipe e eu passei por um momento de restauração, de cura e libertação.
Exatos 20 dias depois engravidei... eu confesso, temi, em minha mais absurda limitação humana, eu fraquejei muitas vezes, eu tinha um pânico que a qualquer momento viveria aqueles pesadelos de novo, eu ainda tentava cicatrizar a dor das perdas daqueles filhos, como suportaria perder mais um... mas Deus é fiél, foi Ele quem me prometeu que o dia do meu milagre chegaria!!!
Depois de uma garvidez de risco, de neuras e de muito cuidado eu iniciei o quadro de DHEG novamente, na 35ª semana de Gestação, na quinta feira dia 18/06/2009, minha pressão naum estava muito alta mas eu ja apresentava incisura na placenta e o diagnóstico foi q o bebe poderia começar a sofrer a qualquer momento, adiantaríamos o parto e dessa vez eu faria uma cirurgia, minha gineco e até minah psicóloga me convenceram que era o melhor a ser feito depois dos 2 partos normais de natimortos que eu tinha tido.
Na sexta consultei minha obstetra e marcamos a cesária para segunda feira, o tempo ideal para eu me preparar e esperar com a harmonia q me restava a chegada de Davi.
No sábado depois de um dia tenso pedi pra Deus me dar um sinal se as coisas naum estivessem bem... e meu Pai me ouviu, pela manha eu tinha o sinal do tampão, as dores aumentaram e minha bolsa rompeu...
Davi Xavier nasceu as 10:45 do dia 21/06/2009... ao tira-lo da minha barriga a médica o levantou e disse seu rei está aqui Carol... em lágrimas respondi q estava grávida do Davi há pelo menos 8 anos... foi o tempo da minha espera!!!
Davi é meu milagre, ele nasceu RH- (meu tipo sanguineo) eu naum tive pre-eclampsia e naum desenvolvi quadro grave de DHEG. Ele ficou 10 dias na UTI pq meconizou a água e engoliu contraiu uma infecção e por causa da medicação precisou desse tempo de internamento, mas lutou com seu gigante já naquela sala, fria e barulhenta... e eu mesmo limitada, não perdi a fé, não perdi a esperança de tê-lo pra mim.
No dia 01/07/09 eu saí com meu rei da maternidade, e finalmente eu tive a certeza de que Deus não havia me abandonado!
Eu ainda choro a saudade dos anjos que fizeram festa na minha barriga, Yasca Maria q hj estaria com 8 anos e Marcelinho que teria 4 anos, mas celebro a vida a cada dia, pelo cumprimento da Palavra de meu Pai, através de Davi, a benção da minha vida."
Para estrear chamei uma amiga muito querida e que tem uma história vencedora, hoje tem dois anjinhos no céu e um na terra.
Essa é uma das mãezinhas queridas que Deus colocou em minha vida quando estava grávida do Mig. O Davi(filho dela) é muito parecido com o Mi em diversas fotos e algumas atitudes...nossos meninos lindos né Carolzinha?
"Olá, meu nome é Carolina, sou mãe, dona de casa e nas horas vagas, poetisa e escritora.
Há 8 anos eu iniciei o meu processo gestacional... casada há poucos meses engravidei pela primeira vez. Eu tinha 24 anos e não sabia que podia estar em risco naquela que era para mim a experiencia mais maravilhosa e também a mais dolorosa da minha vida. Aos 6 meses de gestação iniciei um quadro com dores abdominais terríveis, seguidas de fortes dores de cabeça, no posto médico da cidade litoranea e pequena em que eu morava fui medicada e orientada a fazer repouso, segundo os médicos se tratava de sintomas de parto prematuro. Em uma madrugada as dores eram tão fortes que eu vomitava e fui levada as pressas para o Pronto Atendimento, quando medida a minha pressão constatou-se que eu estava num quadro gravíssimo de Hipertensão Gestacional. Fui transferida para o melhor hospital da região e mesmo com a pressão muito alta não pude ficar, não havia leito disponível e me mandaram de volta para casa.
Medicada e orientada a não me estressar e repousar aguardei 2 dias, até que as dores aumentaram e fui para outro hospital, em outra cidade, já no Paraná, também litoranea e pequena com pouca estrutura. Iniciava-se um tormento, encontrar vaga disponivel em UTI para mim e meu bebe, ambas estávamos em risco. Fiquei internada 4 dias, com monitoramento de pressão, medicação e repouso até descobrir já aos 7 meses gestacionais que minah bebe não havia resistido. Eu tive DHEG (Doença Hipertensiva Específica da Gravidez), conculsionei antes do parto e consegui mesmo assim, parir minha menina, que pesava 1.100 KG no dia 19 de julho de 2003 de parto normal.
Antes de entrar para sala de parturientes no melhor hospital do Paraná o HC, minha mãe e meu marido foram avisados de que eu poderia não sair viva, era tudo muito sério, era tudo muito grave, lembro-me do beijo de despedida de ambos.
Eu fui diagnosticada como paciente pouco suscetível ao DHEG; já que ele acomete mães adolescentes... ou mães com mais de 40 anos. Fui avisada tbm que corria riscos nas demais gestações mas naum era para temer, podia naum ter nada. Mesmo amedrontada com a perda, sofrendo com o fim daquele sonho eu me apeguei ao desejo de tentar novamente e cerca de 2 anos depois engravidei novamente depois de muitas gravidez psicológicas e tentativas frustradas. Dessa vez o sonho durou muito pouco, aproximandamente 8 semanas e minha gravidez foi interrompida por um aborto espontaneo. Fatalidade. Bem, aqui é bom ressaltar que além de propensa ao DHEG eu sou RH - e meu marido RH+, qdo sofri o aborto não fui imunizada como era de se esperar, meu médico disse que não havia necessidade pq eu estava de pouco tempo de gravidez.
Quase 1 ano depois, eu engravidei de novo. Fiz um pré natal minuncioso, morava numa cidade maior e com mais recursos, mas estava de férias naquela cidadezinha litorânea, com 8 meses de gestação qdo comecei a ter contrações. Com medo de que tudo se repetisse voltei para minha cidade, procurei meu médico q estav de férias, ao ser examinada no plantão, os médicos me garantiram que estava tudo bem, não havia razão para panico, mas tudo indicava q meu menininho queria nascer antes do tempo. Fiquei em casa 2 dias, até minha cabeça começar a doer e as contrações aumentarem, qdo fui ao hospital já era tarde, não sabiamos, nem eu, nem equipe médica, precisar há quanto tempo o Marcelinho estava morto dentro de mim. Mais um pesadelo. Ao ser orientada por familiares e amigos a segurar nas mãos do Senhor me lembro de dizer "Já estou em Seus braços... sozinha eu naum aguento"!.
Eu tive um quadro de Eritroblastose Fetal, q é Incompatibilidade Sanguinea, causada por falta de imunização em uma gravidez RH+.
Ou seja eu devia ter tomado a vacina Rhogan qdo sofri o aborto...
Alguns meses depois da perda de Marcelinho fiz um coombs, um exame q mede a izoimunização sanguínea, eu ainda não podia engravidar, tinha marcas no meu sangue e meu médico foi bem claro, as chances de eu ter um filho eram bem remotas!!!
Isso era meados de 2007, eu naum me conformava com o fato de naum poder realizar meu sonho. Teve-se início uma corrente de oração q duraria mais de 1 ano. Pela ciencia as chances de eu parar de imunizar eram pequenas, e as chances de eu ter um bebe RH- eram nulas, (um lance de zigoto e heterozigoto q nunca entendi), e ainda tinha o quadro de DHEG q me perseguia e me apavorava, embora naum tenha sido isso q tenha levado Marcelinho a morte como o fez com Yasca Maria, eu tive a pressão alterada nos ultimos dias antes do parto do meu menino.
Eu continuava com a ideia fixa de ter um filho, e já pensava em adoção, nos mudamos de SC para sergipe e eu passei por um momento de restauração, de cura e libertação.
Exatos 20 dias depois engravidei... eu confesso, temi, em minha mais absurda limitação humana, eu fraquejei muitas vezes, eu tinha um pânico que a qualquer momento viveria aqueles pesadelos de novo, eu ainda tentava cicatrizar a dor das perdas daqueles filhos, como suportaria perder mais um... mas Deus é fiél, foi Ele quem me prometeu que o dia do meu milagre chegaria!!!
Depois de uma garvidez de risco, de neuras e de muito cuidado eu iniciei o quadro de DHEG novamente, na 35ª semana de Gestação, na quinta feira dia 18/06/2009, minha pressão naum estava muito alta mas eu ja apresentava incisura na placenta e o diagnóstico foi q o bebe poderia começar a sofrer a qualquer momento, adiantaríamos o parto e dessa vez eu faria uma cirurgia, minha gineco e até minah psicóloga me convenceram que era o melhor a ser feito depois dos 2 partos normais de natimortos que eu tinha tido.
Na sexta consultei minha obstetra e marcamos a cesária para segunda feira, o tempo ideal para eu me preparar e esperar com a harmonia q me restava a chegada de Davi.
No sábado depois de um dia tenso pedi pra Deus me dar um sinal se as coisas naum estivessem bem... e meu Pai me ouviu, pela manha eu tinha o sinal do tampão, as dores aumentaram e minha bolsa rompeu...
Davi Xavier nasceu as 10:45 do dia 21/06/2009... ao tira-lo da minha barriga a médica o levantou e disse seu rei está aqui Carol... em lágrimas respondi q estava grávida do Davi há pelo menos 8 anos... foi o tempo da minha espera!!!
Davi é meu milagre, ele nasceu RH- (meu tipo sanguineo) eu naum tive pre-eclampsia e naum desenvolvi quadro grave de DHEG. Ele ficou 10 dias na UTI pq meconizou a água e engoliu contraiu uma infecção e por causa da medicação precisou desse tempo de internamento, mas lutou com seu gigante já naquela sala, fria e barulhenta... e eu mesmo limitada, não perdi a fé, não perdi a esperança de tê-lo pra mim.
No dia 01/07/09 eu saí com meu rei da maternidade, e finalmente eu tive a certeza de que Deus não havia me abandonado!
Eu ainda choro a saudade dos anjos que fizeram festa na minha barriga, Yasca Maria q hj estaria com 8 anos e Marcelinho que teria 4 anos, mas celebro a vida a cada dia, pelo cumprimento da Palavra de meu Pai, através de Davi, a benção da minha vida."
7 comentários:
Primeiramente parabéns pela novidade do blog! E começou muito bem... Que história! Fiquei totalmente sem palavras... Carol, vc é uma vencedora...Que bom que vc não desistiu de seu sonho e que confiou em Deus... Muitas felicidades a vc, seu filho e sua família!!! Histórias assim fazem com que paramos para pensar e percebemos o quanto nossa vida é frágil, dificil, mas que devemos superar, seguir em frente, confiar em Deus, porque dias melhores virão... Pode ter certeza que seus anjinhos estão olhando por vc e estarão sempre ao lado do Davi!
Beijos... Ótima semana
Bom dia flor do dia,
Quero te convidar a participar do sorteio que estou fazendo no meu bloguinho é de comemoração
a 200 seguidoras. Venha correndo!!!
Bjkas
http://artesdaninamarina.blogspot.com/2011/07/1-sorteio-do-blog-artes-da-nina-marina.html
Toda vez que releio a história da nossa Carolzita choro! É uma vencedora de verdade, e o Davi o seu verdadeiro milagre sim!
Beijocas nos amados Carol e Davi!!!
Querida,parabéns,eu sei que nas tribulações as vezes nao conseguimos ver as bençãos de Deus em nossa vida.Parabéns por essa conquista,não há presente maior que os filhos.Ah,tbm faço parte das blogueiras unidas e vou adorar se quiser me visitar,bjossssssssss
www.driartsecia.blogspot.com
Vim retribuir e agradecer a visita ao meu blog e me deparo com uma história linda de vida e superação.
Carol, estou chorando...como mãe, não tem como não me colocar no seu lugar. Tenho dois filhos e tb perdi meu bb, que seria meu terceiro. É uma dor inexplicável.
Bom, desejo toda a felicidade pra vc e seu reizinho. Luz, paz e muito amor.
Beijo
balzacamaterna.blogspot.com
Linda essa estória...
Abç
Ju
Carol, chorei demais com teu relato. Quanta gente reclama da própria vida e não passou nem um décimo do sofrimento q vc passou... E apesar de tudo vc é essa pessoa feliz, iluminada, alegre, linda, linda, linda! É um grande presente ter na minha vida pessoas como vc e nosso reizinho Davi! Amo vcs demais!!
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